Ação Civil Pública pode impedir a operadora de comercializar novos chips no Ceará até que apresente um plano de ampliação da infraestrutura instalada em todo o Estado.
Falta de sinal para realizar e receber chamadas, ligação interrompida sem explicação. Ficar desconectado é uma reclamação frequente de usuários. Como efeito desses “problemas técnicos”, a TIM poderá ser a primeira operadora proibida de comercializar chips no Ceará.A Assembleia Legislativa e o Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor do Estado ingressarão com uma ação civil pública na Justiça Federal. A ação solicita a proibição imediata da venda de novas linhas até que a empresa apresente um plano de ampliação da infraestrutura instalada no Ceará.
“Vamos torcer para que o juiz dê ganho de causa a 2,5 milhões de cearenses lesados pela operadora”, destacou o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa, deputado Fernando Hugo (PSDB). A ação deverá ser ajuizada na próxima segunda-feira. Os trâmites legais, no entanto, podem demorar vários meses, segundo a coordenadora do Procon Assembleia, Telma Valéria Pimentel Moreira.
A empresa já teve a venda de chips suspensa no Rio Grande do Norte este ano e apresentou plano de investimento de R$ 30 milhões.
A TIM informou por meio de nota que não foi notificada e que está à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos necessários.
As reclamações contra as operadoras de telefonia lideram os rankings dos órgãos de defesa do consumidor. A ação civil pública é um reflexo dessa inquietação dos usuários cearenses.
Fonte: O Povo Online.
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