Carnes estariam sendo transportadas sem cuidados adequados à higiene em Reriutaba, a 290 km de Fortaleza
VC-REPÓRTER
Internautas
residentes em Reriutaba, a 290 km de Fortaleza, denunciaram, através do
VC-repórter do Portal Verdes Mares/Diário do Nordeste Online, descaso
com a higiene no transporte de carnes naquele muncípio.
Conforme
pode ser observado em uma das fotos enviadas à nossa redação, a carne é
transportada em uma caminhonete, sem qualquer tipo de acondicionamento e
exposta ao clima, à poeira e aos insetos.
O
funcionário que manuseia o alimento também não apresenta qualquer tipo
de proteção, tais como luvas, toucas ou vestimentas especiais. A
população reclama que a responsabilidade pelo abate e transporte do gado
é da prefeitura municipal.
Versão oficial: demora no licenciamento
De acordo com o secretário de Saúde de Reriutaba, Joaquim Honório Lemos,
"a prefeitura construiu um abatedouro público seguindo às diretrizes da
vigilância sanitária, mas a Semace há mais de cinco meses vem demorando
a conceder o licenciamento."
Ele
acrescenta que visitou o abatedouro de Groaíras, município da mesma
região, antes da construção e adotou o modelo seguido por lá. "Compramos
as pistolas adequadas para o abate, avaliamos as medidas físicas que o
abatedouro deveria ter e fizemos tudo nos conformes, mas continuamos
esperando uma resposta do órgão ambiental", argumenta.
Lemos
aproveitou para alfinetar alguns municípios vizinhos. "Em Ipu e Pires
Ferreira o problema é pior. No Interior, em muitas cidades não tem nem
moita para abater. Sobral resolveu o problema porque terceirizou",
avaliou.
Quanto
à questão do transporte em si, o secretário disse que ia entrar em
contato com a vigilância sanitária para apurar o caso e tomar as medidas
necessárias para melhorar a situação da higiene.
Lemos
também divulgou o telefone para que a população encaminhe diretamente à
secretaria de saúde, denúncias quanto às questões de saúde e higiene no
município.
SERVIÇO
Secretaria Municipal de Saúde de Reriutaba
(088) 3637-2025
Falar com Rodrigo ou Vilinha
Fonte: Diário do Nordeste.